Oficinas-concertos do Frenesim vão transformar bebés e famílias em espectadores e artistas
Oficinas-concertos do Frenesim vão transformar bebés e famílias em espectadores e artistas
Aventurar bebés e famílias nos primeiros sons é o objetivo das oficinas-concertos “Começar a imaginar”, que vão decorrer nos próximos fins de semana no Porto. Destinadas a todas as famílias com crianças dos 0 aos 5 anos, as sessões de música são dinamizadas pelo Frenesim, um projeto artístico incubado na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
Nestas oficinas-concertos, o público não é apenas espectador: crianças e adultos transformam-se em artistas e são convidados a brincar, cantar, rebolar no chão, decorar as letras das músicas e experimentar ritmos, as brincadeiras funcionam como linguagem universal. “Estas sessões são uma viagem partilhada entre pais e filhos, onde a música será o ingrediente secreto, e vamos descobrir que os sons podem nascer da ponta do cabelo, aos dedos dos pés. Os adultos são os nossos maiores cúmplices, e das crianças só é esperado que aproveitem: uns gostam de dançar, outros preferem estar envolvidos a absorver tudo.”, destaca Rita Campos Costa, cofundadora e coordenadora artística e pedagógica do Frenesim.
O projeto surgiu há 7 anos e já colaborou com mais de 400 famílias. “O Frenesim surgiu da vontade de criar um espaço que fosse tão artístico como comunitário, de aproximar as artes de cada pessoa, e cada pessoa da sua comunidade. A arte e as expressões artísticas pertencem a todos, e podem ser um caminho para aprendermos a olhar para o mundo, e uns para os outros, com mais atenção, mas também são uma aventura maravilhosa por si só.”, afirma a cofundadora.
O Frenesim dinamiza, entre outras atividades, laboratórios e workshops para todas as idades: sessões para bebés e crianças dos 4 meses aos 5 anos, onde – através da música, estimulação artística, movimento e exploração plástica – se criam formas possíveis de comunicação; laboratórios de projeto e criação destinados a crianças dos 6 aos 16 anos, onde existe sempre um artista residente – seja um coreógrafo, um músico ou alguém das media arts – a trabalhar a arte de forma transversal. Já no Coro, um espaço de liberdade e libertação, não é preciso saber cantar e todos os adultos têm lugar. O repertório vai de Nick Cave, a Britney Spears, passando por Zé Mário Branco ou Beach Boys.
As oficinas-concertos “Começar a imaginar” vão acontecer no auditório da UPTEC Asprela I, próximos dias 10, 11 e 17 de dezembro, e 8 de janeiro, das 10h00 às 10h45 e das 11h15 às 12h00. O bilhetes para uma família de dois adultos e uma criança tem o custo de 20 euros, por cada criança extra acrescem 5 euros.