Galula cria cápsula do tempo “100 anos de democracia” para comemorações do 25 de abril

A Galula, startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, criou uma cápsula do tempo, feita em cortiça, que vai guardar uma série de objetos simbólicos durante  50 anos. A peça foi fechada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no dia inaugural das comemorações oficiais dos 50 anos da Revolução dos Cravos.

 

A Galula é uma marca portuguesa de mobiliário e iluminação desenhada pela dupla de designers Filipa Mendes e Gustavo Macedo, que acredita que o design para além de funcional também pode ser divertido. Recorrem a materiais como a cortiça, madeira e ferro sempre com a qualidade que indústria nacional oferece, de forma a prolongar o tempo de vida dos objetos.

Esta cápsula foi feita a partir da peça “Vira”, uma criação anterior da startup da UPTEC, e a escolha da cortiça deve-se ao facto de ser um dos produtos naturais mais caraterísticos de Portugal, marcado pela sua robustez, durabilidade e sustentabilidade.

“Orgulhos. É assim que nos sentimos por fazemos parte deste importante momento da democracia portuguesa. Jorge de Sena escreveu: “Qual a cor da liberdade? É verde, verde e vermelha.”, e nós acrescentamos: “Qual o material da liberdade? A cortiça”.”. afirma Filipa Mendes, cofundadora da Galula.

Nesta peça serão preservados vários objetos simbólicos, como uma partitura de um tema de Bruno Pernadas, um manuscrito do poema “março” de Alice Neto de Sousa, duas cartas destinadas aos jovens de 2074 e um exemplar do jornal “Público”.

A cápsula foi encerrada, no passado dia 23 de março, pelo Presidente da República e apenas será aberta no centenário do 25 de Abril, ficando no museu da Guarda Nacional Republicana, no Quartel do Carmo.

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