Didimo recebe financiamento de 1.8 milhões de euros da Comissão Europeia

A Didimo obteve um financiamento de 1.86 milhões de euros, ao abrigo do programa SME Instrument da Comissão Europeia. O financiamento vai ajudar a empresa incubada na UPTEC  – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto a aumentar a equipa e a colocar em prática a estratégia comercial do produto. 

A spin-off da U.Porto cria réplicas virtuais dos rostos humanos, com base em pontos de referência de fotografias tiradas pelo telemóvel. A tecnologia vem trazer autenticidade às interações virtuais e simplifica a maneira de integrar e dimensionar a produção de personagens 3D de alta fidelidade.

Com mais de uma década de investigação de alto nível em computação gráfica, machine learning e animação facial, a Didimo foi criada por Verónica Orvalho, docente na Faculdade de Ciências da U.Porto. Atualmente, a empresa já conta com 20 colaboradores no total dos escritórios de Leça da Palmeira, Vancouver (Canadá) e Londres (Reino Unido).   

A tecnologia criada pela Didimo pode ser utilizada por empresas de retalho, ao melhorar a experiência de compra online do cliente. Com esta solução, o utilizador pode vestir virtualmente a roupa, o que ajuda a reduzir os pedidos de devoluções e trocas.

Para empresas de entretenimento, a tecnologia da Didimo simplifica a produção de personagens 3D em grande escala, já que os “didimos” conseguem refletir cinco poses e treze expressões faciais de forma dinâmica. Neste mercado, a startup já tem parcerias com a Sony e Amazon.

Em 2016, a Didimo participou no TechStars Londres. Em 2017, a promotora do projeto venceu um prémio de 47 mil euros no concurso internacional Women Startup Challenge, que decorreu na sede da Google, em Nova Iorque.

Para além da Didimo, as portuguesas Sound Particles, Winegrid, Nuada, Pro Done e Cleverly receberam também apoio comunitário, no âmbito da segunda fase do antigo programa Instrumento PME. Do total dos 149 milhões de euros atribuídos pelo Conselho Europeu de Inovação, 9 milhões foram destinados às empresas portuguesas.

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