Dia Internacional da Mulher 2022

No Dia Internacional da Mulher não podemos deixar de aplaudir as nossas mulheres empreendedoras — as nossas mulheres que, diariamente, arregaçam as mangas, criam novos negócios, arriscam, trabalham, inventam e inovam. Tatiana Sá Marques, fundadora da WiseShape, é uma das muitas mulheres da UPTEC que são um exemplo para cada um de nós.

 

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Tatiana Sá Marques é a fundadora e gestora executiva da WiseShape, uma empresa que desenvolve cubas de cimento inovadoras para armazenamento e fermentação de vinho.

 

É Mestre em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e tem-se dedicado ao desenvolvimento de uma cuba de vinho diferente. Além disso, está a completar o seu doutoramento em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico.

 

Neste dia especial, perguntámos à Tatiana qual era a sua visão sobre a importância desta data. 


Qual é a importância do Dia Internacional da Mulher para uma mulher empreendedora que fundou o seu próprio negócio?

O Dia Internacional da Mulher deve ser assinalado tendo em conta que continua a existir um número substancialmente inferior de empreendedoras relativamente ao número de empreendedores. Não obstante, tem-se verificado um crescimento considerável de empreendedorismo feminino nos últimos anos. Fazendo eu parte de um projeto do qual constam mais duas mulheres — ambas engenheiras e empreendedoras —, acredito que o paradigma da discrepância de empreendedores entre os dois géneros mude se todos nós fizermos deste caso um exemplo para que outras mulheres possam abraçar os seus próprios projetos.

Por que é que é tão relevante celebrarmos o Dia Internacional da Mulher no ecossistema empreendedor do Porto e em Portugal?

Recentemente o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual divulgou uma notícia muito animadora da situação nacional relativamente à submissão de patentes: Portugal ocupa a 3ª posição do ranking mundial de 2021 no número de mulheres inventoras que apresentaram patentes (34%). Isto significa que Portugal está no caminho certo, principalmente se tivermos em conta que, segundo as bases de dados da World Intellectual Property Organization, a percentagem de mulheres a apresentar pedidos de patentes, mundialmente, é apenas de 17%.

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